sexta-feira, 28 de outubro de 2011


O RECONCAVO
O Recôncavo baiano, é a area localizada em torno da Baía de Todos os Santos, tendo no seu limite norte a cidade de Salvador, capital do estado da Bahia.
As outras cidades mais importantes são: Candeias, São Francisco do Conde, município onde se localizaa Refinaria de Petróleo Landulfo Alves, Madre de Deus, onde se localiza o Terminal Marítmo da Petrobras, Santo Amaro, às margens do Rio Subaé, Cachoeira, Pedra do Cavalo e São Félix, às margens do Rio Paraguaçu.
A região é muito rica em petróleo e na agricultura da cana-de-açucar.
Em Santo Amaro da Purificação, berço de Caetano Veloso e Maria Bethânia, o destaque fica por conta da festa de Nossa Senhora da Purificação, que acontece há mais de 200 anos. Construída no início do século 18, a Igreja Matriz de Santo Amaro foi totalmente restaurada. Entre outras opções turísticas, está uma visita ao Museu do Recolhimento dos Humildes. Também nos arredores desta simpática cidade, existem cachoeiras aprazíveis, como as cascatas de Zé Regadas, de Nanã, Vitória e Urubu. Santo Amaro fica próxima às praias do Recôncavo. A de Itapema fica ainda no município; a de Bom Jesus dos Pobres e Cabuçu pertencem a Saubara, a 24 km de Santo Amaro e a aproximadamente 100 km de Salvador. Na praia de Cabuçu, que fica a 28 km de Santo Amaro, as águas mansas e mornas atraem turistas o ano inteiro.
Fabrica de papéis e papelões (Penha):
Localizadano reconcavo baiano em Santo Amaro,vimos como é feito o papel e o papelão,mais primeiramente eles são reciclados de vários locais e mandados para a fabrica,lá eles passam por máquinas e no final saem novinhos.
Igreja da nossa ssssenhora da purificação
Quando chegamos na igreja vimos os desenhos feitos na parede e no teto,esse estilo é chamados de barroco,vimos também o local onde eram enterradosas pessoas,era uma política,os mais ricos e poderosos ficavam mais perto do trono da igreja.
Convento dos humildes
Uma casinha pequena onde funciona um convento que antigamente era uma igreja,uma senhora explicou a história daquela velha casa,um homem queria fazer aquilo uma igreja mais por vários motivos não conseguiu e então foi feito um convento que lá estão guardados várias esculturas e desenhos de estatuas de Jesus menino.
CACHOEIRA
Cachoeira faz jus à condição de cidade baiana: é uma festa. Entre as comemorações destacam-se a Semana Santa, quando as procissões atraem muitas pessoas que acompanham, pelas principais ruas da cidade, os andores com imagens sacras muito valiosas. As imagens ficam guardadas no Museu da Ordem Terceira do Carmo, que faz parte de um conjunto arquitetônico de grande valor artístico e histórico do século 18: O Convento e Igreja da Ordem Terceira do Carmo. Em 1981, o conjunto sofreu uma grande reforma, que o adaptou para pousada e centro de convenções.
Em maio, acontece a festa do Divino e, em junho, sai às ruas a procissão de Corpus Christi. No mesmo mês, a alegria do forró toma conta da cidade, com um dos mais autênticos São João do interior. Durante a festa junina, a Feira do Porto dá um novo colorido à beira do rio Paraguaçu.
A culinária do Recôncavo é peculiar, baseada em pratos africanos, principalmente a moqueca, onde predominam o azeite de dendê e o camarão seco. Da influência indígena destaca-se a maniçoba, um prato típico feito com folhas de mandioca e diversas carnes. Os licores também são muito apreciados e na sede existem cerca de 25 fabricos de licor.
No dia 25 de junho é comemorada a data cívica da cidade, com homenagens aos heróis da Independência e, em agosto, a cidade recebe um grande número de turistas, atraídos pela festa de Nossa Senhora da Boa Morte, um documento vivo da cultura africana no Brasil. A festa de Nossa Senhora da Boa Morte é um exemplo da força e influência marcante da religião africana, miscigenada às tradições católicas. Os festejos acontecem sempre durante a primeira quinzena de agosto e atraem pelo mistério, transmitido de várias formas, tanto através da indumentária especial utilizada pelas "irmãs", como também pelos rituais secretos que são realizados com muita devoção. Em novembro, as homenagens são para Nossa Senhora da Ajuda, que também atrai muita gente.
Cachoeira também é terra de artistas, com destaque para a escultura em madeira. Os atuais representantes deste tipo de arte são Louco Filho, Dory, Doidão e Fory. Também é obrigatória uma visita ao Museu Hansen Bahia. Lá estão quase 13 mil peças, entre cópias assinadas e não assinadas do gravador alemão Karl Heinz Hansen, que adotou a Bahia como sobrenome. Além do museu, Hansen deixou uma Fundação, que funciona na sua Fazenda Santa Bárbara, em São Félix, e tanto o Museu como a sede da Fundação estão em fase de reestruturação, incluindo a restauração de parte do acervo.
Locais onde passamos
Lá vimos como eram as casas de antigamente,o local onde os escravos ficavam presos em uma situação deprimente e deesumana,almoçamos num local bonito,passamos pela ponte que interliga Cachoeira e São Féliz e a história dela é que quando não existia ela eles usavam cavalos para transportar mercadorias que andavam por cima de pedras.
SÃO FÉLIZ
Ir a São Félix é um roteiro fácil e convidativo. Basta atravessar a Ponte D. Pedro II, que liga o Cais da Manga (Cachoeira) à cidade vizinha, sobre o rio Paraguaçu. A ponte ferroviária mede 365 metros de comprimento, com 9 m de largura, e foi inaugurada em 1885, no reinado de D. Pedro II. Em São Félix estão o Espaço Cultural Dannemann e a Casa de Cultura Américo Simas, que funcionam em prédios da antiga fábrica e armazém de charutos Dannemann. Merecem uma visita.
Fabrica de charutos
Vimos como é feito o charuto artesanalmente,essa fabrica tem também como objetivo a preservação,pois adotaram um projeto que permite a adoçam de uma planta e todo mês a pessoa que adotou recebe uma cata com fotos ecomentários de como está sua planta,o charuto tem o preço de em média de 50 à 300 reais.
CURIOSIDADES
No meio da viagem toda encontramos diversos tipos de mata nativa:
MÁRCIO MASATOSHI KONDOespecial para a Folha de S.PauloOs baixos níveis de água dos reservatórios de abastecimento urbano, das usinas hidrelétricas e de rios como o São Francisco nos levam a clamar por chuvas.No mês que precede o início do período de chuvas, perguntamo-nos: Cadê a luz? Cadê a água? Será que o clima está mudando?Nos últimos anos, as estiagens do inverno têm estado mais pronunciadas e as massas de ar úmidas, provenientes do Sul e do litoral, têm evitado o interior do país. Mas, se levarmos em conta que o clima tropical se caracteriza pela ocorrência de invernos secos, a atual situação não deverá ser tida como anormal.O ar, os rios e os reservatórios mais secos resultam do contínuo processo de destruição da mata nativa tupiniquim. A vegetação, que conserva o solo e o ar mais úmidos, a mata ciliar, que deixa os níveis dos rios, lagos e represas mais elevados, e a floresta, que permite a existência de mananciais e dos pequenos cursos de água que serão os afluentes dos grandes rios, foram gradativamente desaparecendo para dar espaço às cidades, às lavouras e às pastagens.As atividades humanas provocam profundo impacto na natureza e muito desse impacto é inevitável. O erro não é a atividade humana. O erro é a ação predatória. Herdamos e conservamos do século 16 a agricultura extensiva, que aumenta sua produção por meio da ampliação das áreas cultivadas e não da produtividade, criamos gado em pastagens desprovidas de árvores (fontes de sombra e água para os rebanhos), impermeabilizamos os solos e construímos sobre eles à custa da destruição do verde.Por isso a atual crise energética também tem raízes na questão ambiental: as fontes de energia existentes (hidrelétricas) e as propostas (termelétricas e termonucleares) usam bastante água e a sua disponibilidade e a sua permanência dependem da existência ou não de vegetação.A reposição de parte da mata nativa, especialmente a ciliar, a conservação das matas das cabeceiras dos rios, o fim das lavouras de baixa produtividade e a criação de "ilhas verdes" nas cidades e nas zonas agrícolas podem fazer com que a falta de chuvas deixe de ser uma catástrofe energética e hídrica para a nação e nos permita descortinar as verdadeiras causas (políticas e econômicas) dessas crises.A falta de chuvas não pode ser um "bode expiatório"

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